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Publicado por Amanda Velasco

 A quarta sessão começou com forte tensão após a fala “Você acha que o povo tem que financiar golpistas” referida pelo senador Rafael Thompson do partido PSOL, ao se referir aos militares brasileiros. Dando ênfase ao projeto de lei do Senador do PSOL, ele propõe alterar a lei 6.880, visando modificar regime de proteção social. Diante disso, os deputados da direita rebateram, uma vez que acharam um absurdo a fala do senador da esquerda.

     Com a alteração da lei, é possível compreender que o dinheiro dos militares não é de fato merecido e por isso foi  proposto a redução  do salário, os partidos da direita se revoltaram com o proposto. Sob essa perspectiva,o senador João Pincovsky (PSL) foi à frente e falou da experiência de seu pai militar e como é um absurdo o  pensamento da esquerda. Segundo o senador Rafael Thompson (PSOL), “Militar só serve para pintar meio fio”. Após muitas discussões, os senadores Aron e Rafael Thompson foram censurados por interromperem o discurso do senador do PP, Athos Berberian, então a esquerda se revoltou e todos se levantaram como ato de repúdio.

   O lado da direita se manifestou escrevendo em papéis a expressão “baderneiros”. A senadora Isabela (PSB) acusou o vice-presidente, João Pincovsky, de ter mandado a mesma calar a boca, mas não havia provas que comprovem  o ocorrido. A presidência do comite, então, alertou o Senador do PSL, ao desrespeito e atentou que se vier se repetir, o senador seria censurado por 15 minutos. Evidenciando, dessa maneira, o clima inquietante dentro do comitê, em que a votação nominal foi feita e o relatório não passou. 

    Passando para o próximo projeto de lei, da senadora Isabela Akemi, do PSB, o relator do MDB foi contra o proposto. O PL propôs a destinação de orçamento para a garantia do acolhimento, indo contra o preconceito, em relação a militares da comunidade LGBTQIA +. Com efeito, iniciou-se o debate entre a esquerda e a direita.