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Publicado por João Otávio Marquez

Nos últimos anos, a presença feminina no universo musical tem experimentado avanços significativos, refletindo uma mudança global em direção à maior igualdade de gênero. Em diversos gêneros e regiões do mundo, mulheres têm conquistado visibilidade e reconhecimento, desafiando estereótipos e redefinindo o cenário musical. Artistas como Doro, Lana Del Rey e Lita Ford têm liderado essa transformação, ganhando espaço em listas de sucesso e premiações internacionais.

O impacto da presença feminina na música vai além da criação de hits. As mulheres têm sido fundamentais na inovação de estilos e na evolução das práticas musicais. No mundo do rock, artistas como Melody Cristea (Liliac) e Jen Ledger (Skillet) têm quebrado barreiras e influenciado novas gerações. Já no pop, Taylor Swift e Lady Gaga continuam a redefinir o gênero com suas visões criativas e mensagens poderosas. No cenário da música eletrônica, nomes como Charlotte de Witte e Nervo têm elevado a música dance a novos patamares, mostrando a versatilidade e o talento feminino em todos os estilos.

Um caso especial é a volta da banda Linkin Park, muito aclamada no mundo todo, especialmente no Brasil. O grupo, que estourou no início dos anos 2000, manteve sua formação até 2017, quando o vocalista Chester Bennington faleceu. A legião de fãs acreditava que o legado da banda ficaria no passado. No entanto, em setembro de 2024, foi anunciada a volta da banda, agora com a vocalista principal Emily Armstrong, ex-Dead Sara. Embora muitos estivessem receosos quanto a ela “substituir” Bennington, sua performance fenomenal nos palcos surpreendeu, gerando ótimas impressões. O impacto que ela causou ao assumir o posto que pertenceu ao lendário Chester Bennington e ao conseguir cantar de igual para igual com ele foi imenso, tanto no cenário interno quanto externo do rock mundial.

Em suma, as mulheres estão ganhando cada vez mais espaço no contexto musical ao redor do globo, refletindo uma transformação significativa e positiva na indústria. Esse avanço não só amplia a diversidade de vozes e perspectivas, mas também enriquece a cultura musical com novas expressões e inovações. À medida que o reconhecimento e a representação feminina continuam a crescer, a música global se torna um espaço mais inclusivo e dinâmico, celebrando o talento e a criatividade sem barreiras de gênero. A trajetória promissora das mulheres na música é um testemunho do poder transformador da igualdade e da importância de continuar promovendo e apoiando essa evolução.