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A situação no Brasil devido à pandemia do novo coronavírus (COVID-19) está ficando cada vez pior. Com casos registrados já em todos os estados brasileiros, o país agora soma mais de 19.000 casos confirmados e mais de 1.000 mortes relacionadas ao novo vírus. Cidades e grandes centros metropolitanos estão parados, com o isolamento social decretado; quase não se vê mais pessoas andando nas ruas; lojas, parques, praças e espaços de convivência pública foram quase todos fechados
Devido ao fechamento temporário de atividades comerciais e estabelecimentos, muitos patrões tiveram de reduzir drasticamente o salário de seus empregados ou, na maioria das vezes, demiti-los. Segundo especialistas, são esperados mais de 10 milhões de demissões somente nesse período devido ao coronavírus e seus impactos no setor comercial.
Os pertencentes às mais baixas classes sociais são aqueles que mais sofrem, muitos sem dinheiro suficiente nem para se alimentar direito. Aqueles que dependem do sistema público de saúde vêm diariamente morrendo nos centros hospitalares muitas vezes por falta de médicos. Hodiernamente, com toda essa situação que vivenciamos, o cenário é ainda pior, com leitos e aparelhos em falta para o tratamento próprio contra o coronavírus.
Em uma tentativa de assistir no combate ao novo coronavírus, partidários do NOVO propuseram que os mais de 2 bilhões de reais pertencentes ao fundo eleitoral fossem utilizados para reforçar nosso país nesse período de crise. Entretanto, a proposta foi barrada na câmara. O sistema de saúde brasileiro é extremamente precário, e, nesses últimos anos, a verba que teria de ser destinada à área da saúde foi majoritariamente desviada por políticos e empresários para os seus próprios fins.
É um absurdo que, em um país que pode vir a ser um dos mais afetados pelo novo vírus, parlamentares não abram mão de seu dinheiro de campanha e de seus salários exorbitantes para ajudar a população, atitude esta que sendo empregada entre políticos do mundo inteiro, como podemos destacar na Austrália e Nova Zelândia. Infelizmente, isso só fortalece a ideia de que a maioria dos representantes na câmara e no senado parecem se preocupar mais com os seus próprios interesses do que de fato com os problemas da sociedade e do povo em si.