Artigo de opinião por Ana Catarina Pereira de Sá em 24 de junho de 2022
Publicado por Maria Clara Pedroza Santos
De acordo com o sociólogo alemão, Max Weber, ao se estabelecer a conexão entre motivo e ação, o homem enquanto agente social ganha sentido e relevância. Em suas pesquisas, Weber explica a ação afetiva em que a conduta é movida por sentimento, ou seja, é resultante das pulsões e paixões. Visto isso, é possível dizer que a doação de sangue é um ato de empatia e solidariedade da população, trazendo a importância da vida. Contudo, o Brasil está cada vez menos apto a realizar este ato.
No Brasil, 16 a cada mil habitantes são doadores de sangue no país, isto é, 1,6% da população brasileira, conforme o Ministério da Saúde. Em síntese, pacientes necessitados em hospitais têm cirurgias e tratamentos adiados, além do risco de morte. Com pouco estoque de sangue nos hospitais, é notório que os bancos de sangue estão necessitados de doadores e os pacientes continuam à frente na busca.
Em segunda análise, a falta de informação sobre o assunto é uma das causas dos poucos estoques de sangue em hospitais, isso, de fato, acontece porque cidadãos desde crianças não foram incentivados ou irão doar somente se for necessidade de seus parentes, além disso, apontado por Yeda Maria, presidente da HEMOBE (Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco), precisamos formar doadores com responsabilidade real. De forma análoga à isso, as escolas entram com grande função de incentivos aos alunos, tal como a escola Único Educacional, em que uma de suas provas no Uniart ‘s, gincana da escola, consiste na doação de sangue.
Desta forma, junho vermelho serve para alertar e conscientizar o cidadão brasileiro da necessidade de doações de sangue para que ocorra variações de tipos sanguíneos para melhores transfusões. A ajuda vem de todos, ajude!
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