Artigo de opinião por Anna Beatriz Fleury Carvalho Sanchez em 16 de setembro de 2022
Publicado por Luisa Soares Brescianini
Liz Truss sorrindo ( imagem por Forbes)
No início de setembro, Liz Truss foi eleita líder do Partido Conservador e com isso alçada ao posto de terceira mulher primeira-ministra do Reino Unido. Porém, muitas indagações já a marcaram antes mesmo de seu mandato: será ela competente para retomar o crescimento econômico inglês? Conseguirá entregar as promessas feitas pelo partido e por ela mesma durante seu discurso de vitória? Tudo o que podemos afirmar com certeza é que seu mandato enfrentará grandes dificuldades para garantir o crescimento da economia e para melhorar sua reputação.
Liz Truss foi ministra das relações exteriores no governo de seu antecessor, Boris Johnson. Durante sua carreira, ela pôde participar da reunião conjunta em Moscou, às vésperas do começo da guerra na Ucrânia. Porém, quando chegou sua vez de negociar com o chanceler da Rússia, Sergei Lavrov, ela não só falhou ao tentar negociar com a sua oratória como também, durante sua fala, confundiu o nome das províncias de interesse russo, o que gerou um profundo descontentamento do Chanceler: “Estou honestamente desapontado que o que temos é uma conversa entre um mudo e um surdo… nossas explicações mais detalhadas caíram em terreno despreparado”, disse o ministro das relações exteriores durante a entrevista. Isso provocou uma péssima reputação para a Inglaterra, que, além de voltar sem conquistas, provocou um novo olhar dos países tanto aliados, como dos inimigos, a respeito do Reino Unido.
Atualmente, Liz Truss se tornou primeira-ministra do Reino Unido e prometeu diversas entregas aos cidadãos ingleses durante seu governo: “Precisamos mostrar o que vamos entregar nos próximos dois anos. Vou entregar um plano ousado para cortar impostos e fazer nossa economia crescer”, disse Truss após o anúncio do resultado. “Vou responder à crise de energia, lidando com as contas de energia das pessoas, mas também lidando com os problemas de longo prazo que temos no fornecimento de energia.” Entretanto, questionamentos sobre como ela conseguirá trazer tanto dinheiro para o combate à inflação já foram feitos. De acordo com o site da Forbes, economistas dizem que sua lista de afazeres não poderá ser cumprida sem que sejam feitos grandes cortes em outras áreas. “Fontes próximas a ela disseram que alguns deles podem chegar ao serviço público, a serem analisados caso a caso.”
Por fim, podemos concluir que ainda existem muitas perguntas a serem respondidas acerca de seu mandato, entretanto, tudo indica que ela terá uma longa lista de desafios que terá de enfrentar para conseguir cumprir suas promessas em dois anos, reestruturar sua reputação aos olhos dos outros países e reestabelecer um crescimento elevado na economia do Reino Unido em um período pós-pandêmico cheio de incertezas e de dificuldades quanto a redução dos custos.
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