Artigo de opinião por Lucas Luz de Almeida em 27 de Setembro de 2022
Publicado por Rafael Leivas Bisi
O atual mundo globalizado está repleto de tecnologia, o uso de celulares dominou a vida cotidiana da população e tornou-se algo indispensável para um bom funcionamento de uma cidade ou país. Diante disso, as grandes nações soberanas viram a necessidade de trabalhar em prol da segurança cibernética e informacional, os ataques a sites governamentais tornaram-se meios de controle social, econômico e estrutural de um país.
Todos os controles de energia elétrica, água, gás, petróleo, sistema financeiro, infraestrutura de telecomunicações e outros, dependem do bom funcionamento do meio cibernético. Em situações de guerra, os ataques virtuais são bons meios de desestabilização interna de um país, com a paralisação de serviços essenciais, a nação fica totalmente desorientada, dificultando a movimentação de tropas, envio de recursos e comprometendo o padrão de vida da população.
Durante o ano de 2022, os ataques cibernéticos foram indicativos de ataques militares, como na situação da guerra da Rússia contra a Ucrânia. Os atentados tiveram como alvo o Ministério da Defesa ucraniano e os bancos Privatbank e Oschadbank. Outro ponto forte desse tipo de ataque é o menor custo operacional, tendo em vista os danos causados e a dificuldade de se achar, com plena certeza, um autor para os atos.
Existem diferentes tipos de ataque, um tipo simples é o DDoS, em que uma grande quantidade de computadores é usada para sobrecarregar um site na internet, se a quantidade for realmente grande, o ataque pode incapacitar ou derrubar o endereço por não suportar tamanha quantidade. Outro ataque é o decoy, em que o hacker simula um programa legítimo e o usuário coloca todas as suas informações, possibilitando o fácil acesso às senhas e às informações pessoais do alvo.
Nem o Brasil escapou de ataques. Em dezembro de 2021, o site do Ministério da Saúde sofreu ataques, e teve seus dados roubados. A página do site contava com um pedido de resgaste dos dados que também são utilizados pelo SUS. Organizações não governamentais também usam disso para se beneficiar. No caso brasileiro, o grupo chamado de “Lapsus Group”, usou do ransomware, técnica de roubo e resgate de dados, para tentar se aproveitar do dinheiro nacional.
Portanto, tem-se como necessidade no âmbito nacional e internacional, o fortalecimento das tecnologias de defesa para evitar esse tipo de ataque. Dessa forma, uma força militar voltada para a cibernética também deve ser bem vista, visando a manutenção da soberania nacional nos meios virtuais, integrando o exército, marinha e aeronáutica. Referência:
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