A literatura pessoal de Charlotte Bronte
Artigo de opinião por Ana Belle Silva em 29 de setembro de 2024
Publicado por João Otávio Marquez
Charlotte Brontë foi uma escritora inglesa romântica, nascida em 21 de abril de 1816, em Thornton, Yorkshire, e falecida em 31 de março de 1855 em Haworth. Ela é mais conhecida por seu romance “Jane Eyre”, que se tornou um clássico da literatura e é amplamente reconhecido por sua profundidade emocional e inovação narrativa. Nesse sentido, Charlotte Brontë é uma figura fascinante na literatura inglesa, e suas obras oferecem um retrato vívido do século XIX.
A vida das irmãs Brontë foi marcada por uma profunda união e criatividade literária. Charlotte, Emily e Anne começaram a escrever desde cedo, criando seus universos fictícios, que serviram de base para suas obras posteriores. Inicialmente, elas usaram pseudônimos masculinos, respectivamente assinando como Currer Bell, Ellis Bell e Acton Bell para publicar suas obras, o que refletia as limitações impostas às mulheres escritoras na época, ainda que brilhantes.
Nisso, “Jane Eyre”, publicado em 1847, é o romance mais famoso de Charlotte Brontë. A obra é uma narrativa de crescimento e auto afirmação, focada na vida de uma jovem órfã que supera adversidades para encontrar independência e dignidade, e é um exemplo de verdadeiro clássico inglês. O livro é notável por sua crítica social e suas representações intensas das emoções humanas. Charlotte Brontë também escreveu “Shirley” (1849), “Villette” (1853) e “The Professor” (1857), que exploram temas semelhantes de luta pessoal e identidade. Sua literatura, consequentemente, continua a deixar uma marca profunda e a inspirar tanto leitores quanto escritores em todo o mundo.