Dissertação por Lorena Durans
Publicado por Ana Liz
Desde os primórdios, discute-se sobre autoconhecimento; o grande filósofo Sócrates se mostrou atemporal com a frase “conhece-te a ti mesmo”. Nesse cenário, ao analisar a sociedade contemporânea, evidencia-se um contexto social baseado na manipulação de massas para que o sistema produza produtos e emoções iguais para todos, gerando negligência à individualidade. Assim, denota-se a importância do autoconhecimento, bem como a da arte como forma de perceber o mundo.
Em uma primeira análise, conhecer a si mesmo é o primórdio para a formação de um indivíduo crítico dentro de um sistema que busca a unificação do conhecimento. Nesse contexto, quando o indivíduo não reconhece seus limites e gostos, ele se sujeita a aceitar e se submeter a qualquer situação. Assim, a única forma de se reconhecer como indivíduo pensante e crítico é a partir do conhecimento de si mesmo.
Em segunda análise, a percepção do mundo se diferencia de acordo com a forma de vivê-lo. Desta forma, um dos meios para fugir da massa do pensamento individual é a arte, fonte de formação da individualidade em relação ao ambiente.
Portanto, conhecer a si mesmo -ou seja, o autoconhecimento- e a arte são formas de lidar com a negligência da sociedade em relação à individualidade.
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