Folha Entrevista: Opinião de alguns professores acerca da 1ª Simulação da ONU de 2022

Folha Entrevista: Opinião de alguns professores acerca da 1ª Simulação da ONU de 2022

Entrevista por Ana Beatriz Feitosa em 05 de maio de 2022


Publicado por Maria Luiza Balbo

Imagem da bandeira da ONU.
Bandeira da ONU. (Reprodução por Wikipedia)

Sábado, dia 19 de março de 2022, ocorreu a primeira Simulação da ONU no Colégio Único Educacional, em parceria com a Internationali Negotia – a maior instituição de simulações e modelos da ONU. Tal evento reproduz ações que proporcionam ótimos momentos para debates, promovendo discussões acerca da atualidade, em que cada delegado representa um país e visa a evolução comercial, social e a paz global, além de treinar a oratória e as mais diversas atividades que são necessárias para os estudantes.

Durante a Simulação, os jornalistas Ana Beatriz Feitosa e Leandro Carlos, da Fanzine Folha Única, realizaram entrevistas com alguns professores que estavam presentes avaliando os seguintes comitês: OMC, Organização Mundial do Comércio, CDH, Conselho dos Direitos Humanos, e CSNU, Conselho de Segurança das Nações Unidas.

O professor Hélder Batista afirmou que os debates entre a Ucrânia e a Rússia foram excepcionais, alegando que o delegado da Ucrânia soube apresentar sua argumentação de forma eficiente, enquanto o delegado representante da Rússia foi “brilhante”, em suas palavras. Hélder ainda afirmou que alguns estudantes estão começando e teriam que crescer um pouco mais dentro da Simulação, enquanto outros já apresentavam um crescimento nítido. Além disso, o professor alega que tal evento possui uma grande importância na vida do aluno, apresentando vários aspectos positivos como, por exemplo, o modo de tratar pontos de vistas diferentes e qual caminho utilizar para conseguir um consenso em uma parte do conteúdo, pegando exemplos de sua própria família.

O mentor Yvan Silbernagel anuncia que parte dos delegados estavam bem confiantes em seus discursos e tinham uma noção bastante precisa. Também afirma que, ao escolher as delegações para representar, nem sempre os grandes países podem trazer destaques positivos, pois o importante é  ter um grande domínio sobre eles e apresentar os assuntos de forma coerente, fazendo-os terem maior destaque dentro do comitê.

Já o professor Matheus Arrais pensa que alguns alunos participantes do debate cumpriram tudo o que propuseram, uma vez que mostraram diversas resoluções e estratégias, porém apontou, também, que uma parte dos outros países não participaram tanto devido a sua quietude, focando apenas na própria delegação e esquecendo-se de que haviam relações e órgãos entre todos os outros presentes.

Tanto Yvan quanto Matheus concordaram que, apesar dos grandes destaques, alguns delegados deixaram a desejar, uma vez que deveriam se impor mais, realizar mais pesquisas e abordar diversas pautas dentro das sessões, para que assim não realizassem um debate muito monótono. Os professores notaram que alguns delegados desperdiçaram tempo com questões que não eram pertinentes, fazendo a reunião perder um pouco do foco.

Por: Ana Beatriz Feitosa e Leandro Carlos

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