Fim das Arararinhas-azuis

Fim das Ararinhas-azuis

Narrativa por Isabela Resende Rocha em 28 de abril de2024


Publicado por Maria Laura

Duas Araras-Azuis com os bicos encostados.
Arararinhas-Azuis(reprorodução por: Globo)

No mundo contemporâneo, a cada dia que se passa, mais espécies de animais são extintas, ou seja, não são mais encontradas em seus habitats naturais. Tal afirmação nos permite ver como as ações humanas afetam os  ecossistemas de forma descarada e contínua. No Brasil atual, por exemplo, foi revelado que as Ararinhas-azuis foram declaradas oficialmente extintas na natureza.

Uma das principais razões para a extinção das Araras-azuis foi a perda de seu habitat. O desmatamento desenfreado e a destruição de áreas naturais reduziram drasticamente o espaço disponível para essas aves manterem-se vivas. Essa situação é bem retratada através das telas, no filme “Rio”, da Bluesky, é abordado o quase fim dessas araras e a luta incessante de um cientista para acasalar o último casal da espécie.

Além disso, as Ararinhas-azuis também foram vítimas do comércio ilegal de animais silvestres. Essas aves coloridas sempre foram alvo de traficantes, que capturavam principalmente seus filhotes para serem vendidos como animais de estimação exóticos. Sua demanda no mercado negro era altíssima, o que resultou na redução drástica da população selvagem dessas aves. Atualmente, por exemplo, são encontrados pouco mais de 200 exemplares da espécie vivos em cativeiros ou em zoológicos.

A ação das autoridades brasileiras e das organizações de proteção ambiental foi tardia, o que está permitindo a extinção irreversível da espécie. Dessa forma, esse cenário serve como lembrete trágico do impacto negativo dos seres humanos sobre a vida selvagem. Dito isso, a conservação do habitat natural, a repressão ao tráfico de animais e a implementação de programas de reprodução em cativeiro são algumas das medidas capazes de preservar a biodiversidade e evitar a extinção de outras espécies.

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