Éris: surge subvariante da Ômicron

Notícia por Valentina Teodoro Vênancio em 19 de outubro de 2023

Publicado por João Otávio Marquez e Siva


Representação computadorizada de um vírus da covid-19.
Representação computadorizada de um vírus da covid-19. (Fonte: www.g1.com.br)

No início de agosto, o Brasil viu um aumento nas taxas de testes positivos para a Covid-19, de acordo com dois relatórios divulgados recentemente. Ambos os estudos indicaram um aumento médio de cerca de 7 pontos percentuais, o que significa que o número de pessoas que testaram positivo para o vírus Sars-Cov-2 dobrou desde o início do mês.

A Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) observou um aumento de 7,5% nos testes positivos entre 29 de julho e 18 de agosto. Outra fonte, o Instituto Todos pela Saúde (ITpS), relatou um aumento de 8,3% nos testes positivos entre 22 de julho e 19 de agosto. A subvariante da Ômicron, chamada Éris, que é altamente transmissível mas não está associada a casos graves ou mortes, é apontada como a causa desse aumento.

Embora as taxas estejam em alta, os especialistas preveem que a atual onda de Covid-19 no Brasil deve durar de 4 a 6 semanas. Os sintomas da variante Éris são semelhantes aos de outras variantes da Covid-19, incluindo febre, dor de garganta, cansaço, dor de cabeça, tosse e perda de olfato e paladar.

É recomendado que pessoas com baixa imunidade tomem precauções extras, como manter a vacinação atualizada, usar máscaras e evitar aglomerações, uma vez que apenas 15% do público-alvo recebeu a vacina bivalente até o mês passado.

A nível global, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reportou um aumento de 68% nos casos positivos de Covid-19 e uma queda de 48% nas mortes entre 24 de julho e 20 de agosto. O número de hospitalizações também aumentou em 21% durante esse período.

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