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Publicado por Amanda Velasco

Teve início a primeira reunião – no primeiro momento, o diretor de mesa liberou tempo para a discussão, a fim de que se definissem os presidentes de mesa para cada sessão. 

A primeira sessão foi iniciada por um pronunciamento da Palestina – a delegação expôs o sofrimento de seu povo e criticou a postura de extrema direita de Israel. Israel, em resposta, contestou as informações do delegado palestino, assegurando que suas únicas intenções eram a dissolução do grupo terrorista Hamas e a proteção de seus cidadãos. A delegação palestina retaliou – atribuiu a Israel a responsabilidade pela morte de civis, afirmando que sua população é oprimida pelo movimento sionista e que aqueles que tentam se defender são considerados terroristas. Palestinos, segundo a delegação, estão lutando pelo território que lhes pertence.

O delegado palestino foi respondido de maneira incisiva pela delegação israelense: “O senhor está somente repetindo minhas perguntas e não nos traz constentações claras”, afirmaram os representantes de Israel. “O Hamas é o único que traz violência, destruição e morte ao Oriente Médio”. 

A delegação da Palestina, em retribuição, questionou Israel quanto a seu extremismo e sua competência para tratar da segurança dos palestinos. A resposta de Israel, mais uma vez, criticou o Hamas: “O Hamas tem figuras militares escondidas”, constatou, “usa os hospitais como centro de comando e esconderijo para terroristas e espalha o terror”. 

Na iminência da finalização da sessão, a delegação palestina criticou os Estados Unidos da América por considerar o Hamas um grupo terrorista e direcionar o julgamento de seus integrantes à ONU apesar de, dentro da Organização, ter um poder significativo de voto. Um cenário conflituoso marcou o encerramento da sessão.