Conclusões e consequências do encerramento da reunião na Assembleia Geral das Nações UnidasSeu cabeçalho atrativo

Notícia por Barbara Cunha


Publicado por Maria Clara Muller

Comitê: Guerra dos 6 dias

Na reta final da elaboração da proposta de resolução, a delegação da Arábia Saudita destacou a necessidade de se abordar a intolerância religiosa como um dos principais motivos de discórdia dentre os responsáveis por desencadear a Guerra dos Seis Dias e defendeu a implementação da educação religiosa nas escolas. A delegação dos Estados Unidos, diante disso, criticou avidamente a educação em países comunistas, refletindo as preocupações norte-americanas quanto à doutrinação ideológica e sua alegada contribuição para com as tensões geopolíticas que culminaram na guerra.

As delegações de Israel e Irã, em seguida, se contrapuseram às ideias sauditas, temendo uma intensificação na polarização observada no conflito pela educação religiosa. Israel, em uma contundente crítica, questionou: “Estão tentando transformar crianças em armas de guerra e envolvê-las em uma guerra religiosa?”. A posição da Noruega foi outra – a delegação afirmou não ser o objetivo doutrinar, e sim educar as gerações futuras sobre tolerância, para que, assim, se pudesse evitar conflitos futuros.

Os debates sobre a proposta de resolução prosseguiram concomitantemente – a nova proposta, elaborada após a rejeição da primeira, foi reconhecida e submetida à votação, obtendo unanimidade em seus resultados – 100% dos votos foram favoráveis à sua aprovação. As delegações dos Estados Unidos e de Israel foram contrárias, a princípio, mas acabaram por ceder. A última sessão do comitê chegou ao fim com a aprovação da proposta pelo secretariado, levando ao fim, também, os desafios enfrentados na busca por soluções pacíficas o compromisso de todas as delegações ao combate a conflitos enraizados em questões religiosas e culturais.

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