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Guerra dos 6 dias: Consequências da crise

Guerra dos 6 dias: Consequências da crise

Notícia por Barbara Cunha em 16 de março de 2024


Publicado por Amanda Velasco

Comitê Guerra dos 6 dias

A crise se intensificou na quarta sessão do comitê devido à polarização entre os Estados Unidos da América (EUA) e a União de Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), os quais concederam apoio militar e político a seus aliados na região, aumentando a rivalidade existente e o risco de guerra nuclear. A sessão foi abalada por explosões atribuídas ao grupo afegão “Guardiões da Jihad”, o qual é associado a movimentos islâmicos radicais. Além disso, as tensões se agravaram com as intenções da delegação francesa de promover um atentado na Argélia, com o intuito de expandir suas influências. Ademais, a delegação iraniana demonstrou interesses em um estreitamento de laços com a Síria. 

O debate moderado foi suspenso para discussões, dessa forma Israel solicitou que as delegações não se abstivessem de posicionamento quanto à ameaça de guerra nuclear e propôs, nesse mesmo mérito, maior fiscalização do uso de armas nucleares. Foi, também, estabelecido um acordo entre França e Argélia, o qual almejava uma resolução do conflito, ao passo que Cuba e seus aliados conseguiram alcançar uma solução pacífica e benéfica. A Dinamarca expressou gratidão pela cooperação das delegações na busca por soluções, ratificando, também, seu posicionamento quanto a ambos os lados do conflito estarem errados. 

A Tchecoslováquia enfatizou a importância de se identificar os responsáveis pelos ataques à ONU antes que fossem impostos embargos econômicos ao Afeganistão, como sugerido pelos Estados Unidos da América. A delegação francesa, em seguida, citando a obra “O Pequeno Príncipe”, de Antoine de Saint-Exupéry, defendeu que, na resolução de conflitos, são imperiosas a simplicidade e a humildade, sugerindo que soluções simples podem ser mais eficazes.

Em meio à atmosfera de tensão, a delegação dos Estados Unidos posicionou-se vigorosamente contra a votação da proposta de resolução, alegando haver necessidade de combate às ações terroristas do Afeganistão e citando o Grito do Ipiranga, marco da história do Brasil: “Independência ou Morte”. A proposta, contudo, ao passar por votação, foi aprovada por unanimidade, tendo todas as outras delegações se lhe mostrado favoráveis. Um cenário de unidade e compromisso global pela paz marcou o encerramento da sessão.

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