Rússia e Ucrânia

Notícia por Bárbara Cunha em 15 de março de 2024


Publicado por Analice De Geraldo

Comitê: CSNU II Rússia e Ucrânia

Após o início da segunda sessão, A Rússia começa acusando os países que em maioria apoiaram a Ucrânia em uma guerra de “hipócritas” por fechar os olhos diante de crimes cometidos por outras nações, Bielo Rússia, aliada ao país, admite a existência de crimes de guerra realizados pelos russos, mas critica a análise eurocêntrica dos países que apoiam a causa da Ucrânia. Segundo a Coréia do Norte “todos vocês também estão propensos a cometerem crimes”,  a delegação do país coreano também apresenta a existência e a necessidade de defesa dos povos eslavos (os povos tchecos, os russos, bielo-russos, os polacos, os croatas, os búlgaros, os ucranianos, os macedônios, os eslovenos, eslovacos, e os lusácios).

Em seguida, surge o questionamento “O que é a vida?” O Canadá relembra a importância dos direitos humanos e defende a independência da Ucrânia tendo em vista que é um país com força política, econômica e cultural, o que foi reforçado pelo delegado do próprio país. A Rússia exige a limitação de tropas do ocidente e também a interrupção completa da expansão da OTAN e rejeita  “a doutrinação do American way of life”. Em seguida, o delegado da França assegura que não é intenção da OTAN expandir seu território de influência, afirmando que não querem alterar o seu mapa, o que não parece convencer a delegação Russa.
A Indía após condenar a guerra e sua violência, lembra também da tomada da crimeia, situação em que “o ocidente fechou os olhos” se mostrando antagonistas à Rússia e também é reforçado a questão nacionalista dos povos ucranianos, cerca de 30% a 40% se identificam com a cultura Russa. A Coreia do Norte propõe um cessar-fogo, assim como a Nova Zelândia.

É estabelecida uma pauta a fim de ser desenvolvida uma conclusão, as delegações discutem acerca da soberania da Ucrânia como país. A Rússia nega qualquer tipo de cessar- fogo até que haja um posicionamento dos Estados Unidos e disposição de regresso da OTAN, o fim da sessão ocorreu sem um acordo entre os países.

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