Rússia alega que o governo ucraniano não respeita sua própria constituição e solicita a procura sobre sua origem
Notícia por Rafael Kenji
Publicado por Maria Clara Müller
A sessão deste sábado começa com o Conselho de Segurança debatendo sobre o conflito entre Rússia e Ucrânia, tendo em vista que a Rússia alega que a Ucrânia “é do mesmo sangue”, ou seja, eslavos. Sendo assim, o delegado russo persiste em dizer acerca do anexo da Ucrânia com repúdio japonês, finlandês e francês, acusando a Rússia de estar sendo autoritária e fascista.
A Ucrânia retoma o tópico de cessar fogo, dizendo estar em defesa de sua honra, além de ser crime a prática nazista. Segundo a lei correspondente à Constituição da Ucrânia, Resolução do Tribunal Constitucional N°9-p/2019 de 16.07.2019.O segundo artigo trata sobre a : “propaganda dos regimes totalitários comunistas e nacional-socialistas (nazistas): negação pública, principalmente através da mídia, da natureza criminosa do regime totalitário comunista, entre os anos de 1917-1991, na Ucrânia, o regime totalitário nacional-socialista (nazista), a disseminação de informações destinadas a justificar o caráter criminoso dos regimes totalitários comunistas e nacional-socialistas (nazistas), bem como as atividades dos órgãos de segurança estatais soviéticos, o estabelecimento do poder soviético na Ucrânia ou em certas unidades territoriais-administrativas, perseguição a participantes na luta pela independência da Ucrânia no século XX, produção e/ou distribuição, bem como o uso público de produtos contendo símbolos de regimes totalitários, comunistas e nacional-socialistas (nazistas)
Em resposta à defesa da Ucrânia sobre a proibição do nazismo em sua constituição, o delegado russo alega inconsistência acerca da atuação do governo ucraniano em relação à sua própria constituição e reitera suas acusações sobre a repressão do governo ucraniano em cidadãos que desejam a anexação russa. Nesse contexto, quando questionado sobre o fato de Zelinsky ser judeu, a delegação russa diz ser necessário procurar a veracidade de tal fato.
Desse modo, a França discursa e faz um paralelo sobre o início da Segunda Guerra Mundial, tendo como base os eventos da anexação da Polônia antes do início da Segunda Guerra Mundial. Visto o cenário em que o comitê se encontra, observa-se como esse conflito é resultado de outras crises diplomáticas mal resolvidas e de uma postura conservadora sobre uma resolução.