Notícia por Leticia Cerqueira em 27 de maio de 2024
Publicado por João Otávio Marquez e Silva
Em 1999, é criada a Vila Nova da Rainha (reprodução de edifícios da época em que Campina Grande era denominada “Vila Nova da Rainha”). Tais edifícios destinavam-se ao comércio de artesanato e à culinária regional, a fim de serem valorizados no evento.
Hoje, o impacto da festa junina na cidade é econômico, político, paisagístico, mas principalmente afetivo, já que o patrimônio imaterial da cidade carrega uma bagagem emocional gigantesca da música, cultura, culinária e dança, e muda a vida de todos que se apresentam, vendem seu trabalho e/ou aproveitam. De acordo com Dimitri Pankov, campinense nascido e crescido, de 31 anos e o maior fã de forró: “Tem natal, tem ano novo, mas o São João é diferente, é uma época que todo mundo fica feliz e até o cheiro da cidade muda”
Infelizmente, o evento foi privatizado em 2017, tornando-se uma parceria Público-Privada, e, até hoje, se debate sobre a preservação da cultura no ambiente e a elitização de uma festa que era do povo para o povo, tudo pelos fins lucrativos. O campinense reforça dizendo: “Pra mim, que gosto da cultura, as mudanças não têm sido boas, tá ficando muito genérico”
O evento foi crescendo durante os anos até chegar onde está e hoje conta com um palco principal, que recebe Elba Ramalho, Alceu Valença e o que existe de mais autêntico da música nordestina. Além disso, também há os “palcos culturais”, onde se apresentam artistas locais e regionais, diversas quadrilhas e palhoças de forró. Durante os 30 dias de festa, circulam mais de 1 milhão de pessoas pelo espaço de aproximadamente 50.000m², sendo quase 100 mil indivíduos por dia.
Desse modo, com o objetivo de manter as origens e de preservar a cultura e a essência da história do São João, qualquer campinense tem o orgulho de ser representado pelo “Maior São João do Mundo”, e, quando a alma do nordestino é o São João, essa festa não poderia ser mais espetacular.
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