Presidente do STF é afastada após conversa vazada com Procuradora Geral do Rio de Janeiro 

Notícia por Bernardo Versiani em 24 de agosto 2024

Publicado por Lívia Araújo

 A terceira sessão do comitê que  debateu a união estável de pessoas do mesmo sexo começou com uma crise. Foram encontradas conversas entre a Ministra Presidente Melissa Gadea e a Procuradora-Geral do Estado do Rio de Janeiro, Dra. Amanda Fernandes de Paula. Na mensagem, Amanda pergunta se a Ministra Melissa vai contribuir para os seus interesses, dando a entender que enviou propina para a ministra com o objetivo que ela fosse favorecida. 

  Entretanto, a Ministra Presidente Melissa Gadea se pronunciou, dizendo que essas conversas eram falsas; portanto, ela estava sendo injustiçada e não merecia ser punida. Como argumento, a Ministra mostrou irregularidades na imagem das conversas, afirmando que usava a operadora VIVO e não CLARO, como mostra o “print”. No entanto, Felipe Coelho, representante da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), defendeu que Melissa Gadea deveria ser condenada por esses atos, que, segundo ele, agrediram a democracia. Posteriormente, foi feita uma votação, e a Ministra Melissa foi afastada do cargo de presidente.

  Em seguida, foi feita outra votação para decidir se a Ministra, além de afastada, seria cassada. A Dra. Amanda Fernandes de Paula, que também estava sendo acusada, reiterou as falas de Melissa, dizendo que as mensagens eram falsas e que foram criadas para atacar sua reputação. A Procuradoria Geral do Estado do Rio de Janeiro foi contra a punição das partes; contudo, a representante da Procuradoria Geral da República disse que, após uma investigação, os culpados deveriam ser punidos. Todavia, a votação foi adiada e será finalizada na próxima sessão.

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