A tranquilidade após a crise
Notícia por Maria Eduarda Abramides em 24 de agosto de 2024
Publicado por Amanda Velasco
No fim da quarta sessão, os ministros Kadu Zilcem e Leonardo Dantas renunciaram aos cargos no supremo, com arrependimento e pesar, percebe-se pela fala de Zilcem “errei fui moleque”, e novos ministros são chamados à mesa. A quinta sessão e última sessão finalmente começou e será o momento crucial de decisão.
Os dois comitês contra a emenda começam discursando, para tentarem convencer os ministros. Primeiramente, no discurso da Central Única dos Trabalhadores (CUT), a advogada Valentina insiste que a emenda é inconstitucional e o advogado João Vitor (CUT) complementa, afirmando que o teto aumentaria a desigualdade social. João Vitor de Almeida da Procuradoria Geral da União (PGR) afirmou que o teto desafia o princípio e o fundamento da nossa carta magna, fere o coração da constituição e nos leva ao caminho do retrocesso “sem estudo, a vida não funciona”.
O CNTSS discorreu a favor da emenda não ser inconstitucional, dessa forma, diversos problemas aconteceram, mas todos já foram esclarecidos, votos comprados ou não, não fariam diferença, pois a emenda passaria. A emenda faz com que o país quebre, não assiná-la é abandonar o país. Tendo em vista que os problemas existem, mas não são problemas constitucionais, já que existiam antes do teto de gastos públicos. “Devíamos apontar os reais problemas e não perder tempo discutindo uma emenda que já foi discutida antes” disse o advogado Rafael de Paula. A AGU(Advocacia Geral da União), com apenas três advogados presentes, não se pronunciou.