Origem do surgimento da fumaça no Distrito Federal

Notícia por Tatiane Gomes em 11 de setembro de 2024


Publicado por João Otávio Marquez

Capital federal coberta por fumaça (fonte: www.brasildefato.com.br)

No dia 25 de agosto, o céu de Brasília, que amanhecera limpo, foi tomado por uma grande névoa preta em poucas horas. O cenário da capital federal é resultado da junção da fumaça das queimadas no resto do Brasil com a seca que já ocorre tradicionalmente no Cerrado nessa época do ano. Autoridades locais afirmam que não há focos de incêndio no Distrito Federal. Com isso, através do monitoramento da Secretaria do Meio Ambiente, sabe-se que a maior parte da fumaça é originária da região de São Paulo e do triângulo mineiro.

   Os ventos ajudaram a espalhar o fogo e a fumaça. Com a chegada de uma frente fria ao estado de São Paulo, o vento forte espalhou incêndios, gerou tempestades de poeira e carregou a fumaça para mais cidades. Moradores de diversos municípios brasileiros registraram o céu escuro, pela presença de fumaça. O estado vizinho à capital do país, Goiás, também foi afetado pela fumaça, mas apresenta motivos adicionais: diversos focos de incêndio, combatidos pelos bombeiros no dia 24 de agosto.

    Apesar da mudança repentina no cenário do Distrito Federal, a previsão era de que no dia 28 de agosto a quantidade de fumaça estivesse reduzida. No entanto, a mesma permanece e se mostrou presente no feriado nacional, o 7 de setembro. A manhã dos brasilienses neste dia se iniciou com um céu escuro e poluído.

   Diante das consequências da propagação da fumaça e do clima quente e seco na região de Brasília, a qualidade do ar no DF se tornou ‘ruim’, segundo o Instituto Brasília Ambiental (Ibram). Como consequência, a população pode apresentar tosse seca, cansaço e ardor nos olhos, nariz e garganta. Além disso, um incêndio na Floresta Nacional de Brasília (Flona) foi extinto na noite deste sábado (7) após cinco dias de combate, segundo o Ibram.  Ao todo, a área queimada foi de 2.586 hectares, equivalente a 45,85%, quase metade da área de conservação federal.

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