A crise traz agitação no comitê e preocupação na delegação da Ruanda

Notícia por Brunna Alencar


Publicado por Laís Guimarães

UA-OUA (Guerra da Ruanda)

Durante a sessão, o delegado da Somália foi convocado para apresentar o documento de trabalho. O secretário solicitou que os delegados levassem seus celulares ou computadores à frente para facilitar os discursos. A delegada Sofia Costa, representante da Nigéria, manifestou apoio ao Chade, posicionando-se contra intervenções armadas. O delegado do Níger demonstrou indignação após a delegação de Ruanda declarar que ignoraria seu discurso anterior.

Em seguida, a delegação de Ruanda discursou. A delegada Manuella Brasil solicitou apoio de outros países para viabilizar um projeto agrícola voltado ao fornecimento desuprimentos para populações afetadas pela guerra. O delegado da República Centro-Africana, Rafael Alves, propôs que países não africanos recebessem refugiados, mas não obteve apoio da delegada de Ruanda. A delegada Maria Silvestre, representante de Burundi, argumentou que as discussões econômicas deveriam ser adiadas até que a crise monetária de Ruanda fosse solucionada.

No posicionamento sobre a proposta da República Centro-Africana, Ruanda rejeitou a presença francesa em seu território. Em meio aos debates, foi anunciada uma crise: Gabão, Madagascar, Quênia, Zimbabwe, Níger e Libéria foram acusados de financiar o grupo terrorista Akazu, responsável pela organização de milícias e pela disseminação de discursos de supremacia hutu. Diante das acusações, a delegada de Ruanda convocou uma reunião particular com os países envolvidos.

O delegado Rafael Alves solicitou uma moção para ampliar o debate aberto e finalizar a proposta de resolução, mas a medida foi rejeitada, gerando desconforto na delegação de Ruanda. O delegado do Níger defendeu-se das acusações, alegando que dois delegados foram presos por envolvimento com o grupo terrorista e que as acusações contra o paíseram infundadas.

Em seguida, a delegada de Ruanda declarou que a proposta de resolução já havia sido suficientemente debatida e sugeriu a inclusão de novos tópicos devido à falta de tempo para novas discussões. A delegação de Ruanda solicitou moção para iniciar a adoção da proposta de resolução, que foi aprovada. O delegado Mateus Dutra, representante da Somália, apresentou o documento final, que foi submetido à votação e aprovado pelos delegados.

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