A falta de delegados prejudica o inicio da terceira sessão do comitê da Guerra da Ruanda

Notícia por Brunna Alencar em 22 de março de 2025


Publicado por Luana Crespo

A terceira sessão do UA-OUA começou com a ausência de vários delegados. O representante de Maurício, Danilo de Araújo, defendeu a busca pela paz e a punição das milícias responsáveis por genocídios, mas fez um discurso breve. Em seguida, a delegada Manuella Brasil, representante de Ruanda, afirmou ter iniciado a proposta de resolução e declarou apoio à punição dessas milícias.

A delegada Ana Guilhermina, representante da Tunísia, solicitou a atenção dos delegados para a organização da agenda. Beatriz Negrão, representante do Chade, manifestou discordância em relação ao documento de trabalho atual e anunciou a elaboração de um novo texto. Com a abertura da lista de oradores, a delegada Luiza Modesto, da Guiné, propôs uma moção para um debate aberto, que foi aprovada por votação. No início das falas, a delegada da Suazilândia, Maria Clara Borelli, declarou concordância com a representante do Chade e se posicionou contra a intervenção estrangeira. Durante o discurso de Rafael Alves, representante da República Centro-Africana, os delegados de Serra Leoa, Lucas Fernandes, e de Gabão, Vitor Caldo, registraram presença. Já Thiago Boratto, da delegação da Costa do Marfim, argumentou que Ruanda não conseguiria se estabilizar sozinha e precisaria do apoio internacional.

O delegado Gabriel Garcia, de Uganda, afirmou que seu país já auxilia Ruanda na manutenção da paz. Em contrapartida, Gustavo de França, representante da Libéria, expressou discordância em relação à delegada de Ruanda, o que gerou reação imediata. Em resposta, Manuella Brasil afirmou que o delegado liberiano desconhecia a realidade do conflito e pediu que os demais analisassem a posição de Ruanda no documento de trabalho. Além disso, solicitou uma moção para debater o tema por cinco minutos, o que foi aprovado pela sessão.

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