Países se posicionam na Guerra do Vietnã

Notícia por Isadora Macário e Aimê Marques em 21 de Março de 2025


Publicado por Laís Guimarães

CSNU 2 – Guerra do Vietnã

Nesta sexta-feira (21), iniciaram-se as discussões a respeito da Guerra do Vietnã, no CSNU 2 ONU. Durante os discursos iniciais, a vasta maioria posicionou-se contra o conflito e ressaltou a violência por ele causada. No entanto, alguns países tornaram evidente o seu repúdio às ações de outras nações. Esse foi o caso da República da Hungria, que apontou a hipocrisia dos Estados Unidos da América quando, ao longo do seu discurso, citou o artigo 6° da Carta das Nações Unidas e destacou que o Estado norte-americano havia subvertido as eleições sul-vietnamitas, ato que desrespeita à soberania da República do Vietnã. A República Popular da China, apesar de se declarar contrária ao conflito, é, de acordo com a República Federativa do Brasil, responsável pelo conflito, vez que comercializa ferramentas bélicas para os países envolvidos na contenda.


Ao decorrer da sessão, diversas críticas foram direcionadas aos Estados Unidos da América. A potência foi acusada, dentre outros, de exercer neoimperialismo, tirania, violência contra o povo vietnamita, além de desrespeitar às leis internacionais. A República Socialista do Vietnã decorreu argutamente a respeito da irrelevância atribuída, pelo Estado norte-americano, às demais nações. O representante do Vietnã do Norte acrescentou que a atitude dos EUA em relação a outras pátrias é defendida pelo sistema capitalista e reforça a superioridade do sistema socialista sobre o capitalista, o que justificaria a necessidade percebida pelos EUA de lutar contra o Vietnã. Ele encerra seu discurso clamando pela aliança dos países que se posicionaram neutros.


Após tantos discursos, o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte acusou os demais países que se dizem contrários ao conflito de serem hipócritas, tais como Cuba, que afirma visar ao fim da guerra, porém se beneficia com a comercialização de armas. O representante dos Estados Unidos da América se defende ao alegar que seus exércitos não cometeram genocídio e que quere, na realidade, defender uma nação que sofre pelas pressões políticas do Vietnã do Norte. Além disso, a potência justifica a intervenção nesse conflito de forma idealista e afirma que, como todos os países, anseiam pelo fim dessa operação. Ele também afirma que os demais deputados estão ouvindo o posicionamento de países cujos ideais são extremistas.


A República Francesa, como outros países, suplica por um cessar-fogo imediato, e destaca as baixas acarretadas pela guerra. A República do Senegal trouxe um discurso alarmista e afirmou que esse conflito é absurdo e como o próprio delegado defende sua tese por meio do argumento de que esse conflito é medievo e o compara a um ato primitivo. O Reino da Noruega e o Canadá são exemplos de países que oferecem auxílio aos refugiados por meio
de programas internacionais de ajuda ao proletariado.

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