Exploração no Ártico encontra alternativas sustentáveis
Notícia por Rafael Braga em 22 de março de 2025
Publicado por Luana Crespo

Neste sábado (22 de março) ocorreu a quinta e última sessão da Simulação da ONU no Colégio Único. O comitê que trata da exploração no Ártico deu início ao debate concluindo sobre a divisão e as taxas impostas sobre rotas comerciais e propondo alternativas de garantir os direitos e a segurança dos povos originários da região. A pauta, após diversos conflitos, apesar de ter promovido uma certa insatisfação, foi finalmente concluída.
A nacionalização da rota comercial do Nordeste por parte da Rússia norteou o embate entre essa nação, juntamente a seus aliados, contra os outros países da comissão. A influência global de tal região foi justificativa do posicionamento contrário à taxação das cargas que passariam por ali. Em discurso, a delegação dinamarquesa aponta que essa decisão é abusiva, criticando a aprovação japonesa sobre tal e ironiza: “Vocês vão mesmo permitir a ascensão de outro monopólio russo?”.
De maneira contraditória, a delegação do Canadá que, até o momento da discussão foi contra a taxação, vendeu seu posicionamento para a nação russa em troca de pequenos benefícios econômicos. A proposta de tributação amplamente debatida durante toda a sessão acabou suspensa. Uma futura emenda para o documento será discutida posteriormente por outra comissão.
Portanto, no final as delegações encontraram uma proposta de resolução que atendesse parte dos interesses de cada nação. A agenda geral foi aprovada e concluiu que a maioria dos envolvidos qualificados garantirão sistemas de pesquisa, proteção ambiental e dos povos nativos, sistemas de produção mais sustentáveis, desmilitarização parcial da região e, acima de tudo, fiscalização efetiva dos tópicos anteriormente citados, reforçando, ainda, a cooperação entre os países membros do Conselho do Ártico.