No Brasil, o dia 20 de novembro é dedicado ao Dia da Consciência Negra, em homenagem a Zumbi dos Palmares, líder Quilombola, sendo feriado em alguns Estados como Rio de Janeiro, Alagoas e Rio Grande do Sul. O movimento tem o objetivo de ressaltar a cultura Africana como pilar para o sociedade brasileira e, também, de refletir a negligência política e social que pessoas pretas vem sofrendo durante a história nacional.
Em 1971, através do grupo universitário “Grupo dos Palmares”, em Porto Alegre, o projeto para relembrar a cultura negra teve início. Porém, foi no Governo Lula, em janeiro de 2003, que a lei n°10.639, declarou a “História e Cultura Afro-Brasileira” como currículo obrigatório nas escolas, carregando o dia da consciência negra nas instituições. Então, no governo de Dilma Rousseff, a lei n°12.519, estendeu como data nacional O Dia Da Consciência Negra.
O homenageado, Zumbi dos Palmares, foi o último líder do Quilombo dos Palmares durante o período colonial, sendo uma das figuras de maior resistência contra o movimento escravo. Em novembro de 1655, ele foi decapitado pelo capitão Furtado Mendonça e sua cabeça pendurada em praça pública.
É enfatizado nesse dia o preconceito e dificuldades que as pessoas pretas e descendentes africanos enfrentam no Brasil, como racismo, discriminação cultural e religiosa, a desigualdade social, o acesso a educação e o fato de estarem mais suscetíveis à violência, de acordo com o Atlas de violência 2017.
Obras como “ONU Brasil lança documentário sobre o Dia da Consciência Negra”, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=m6NJQyRPW7o&t=956s, o documentário “Atlântico Negro na Rota dos Orixás”, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=2I0gjOhcZ-o, a palestra “Precisamos Romper com o silêncio, de Djamila Ribeiro, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=6JEdZQUmdbc e o livro, da mesma autora, “Pequeno Manual Antirracista”, salientam alguns pontos importantes coerentes ao objetivo do dia 20 de Novembro.