A vida do poeta das rosas, vida, composição e influência
Reportagem por Rafael Kenji em 19 de março de 2024
Publicado por Giovanna Bernardes
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Agenor de Oliveira, ou Cartola, foi um importante sambista da história brasileira, sendo consagrado como OMC (Ordem de Mérito Cultural). Na sua discografia conta com clássicos indiscutíveis como, por exemplo: “Preciso me Encontrar”, “As Rosas Não Falam” (que lhe deu o apelido de poeta das rosas) e “O mundo é moinho.”
Agenor, durante sua vida, não foi abastado, tendo ganhado seu apelido pela cartola que utilizava para não cair cimento em cima dele. Cartola apenas acabou o quarto primário apenas e morrendo com a maior conquista sendo a compra de uma casa própria.
Suas músicas possuem características marcantes, como a presença de um violão marcante, podendo ser melancólico ou alegre. Suas letras, em maioria são, poéticas e reflexivas, dos aprendizados passados relatando desde melancolia e desavenças amorosas até a felicidade de um novo amor. Cartola possuía uma voz igualmente marcante, tornando-se um ícone incrível, desde a lírica até a interpretação.
Este texto é uma homenagem ao provavelmente mais famoso mangueirista do Brasil. Suas obras mais conhecidas foram relançadas no ano passado sob o título “Viva Cartola”. Dessa forma, ultrapassou gerações com suas músicas. Elas podem servir como conforto na tristeza ou como companhia para a felicidade de mais um dia. Afinal, a “Alvorada” do morro sempre irá clarear mais um dia.