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Publicado por Amanda Velasco

O superpovoamento de Nova York tem sido um fator preocupante nos últimos anos, pois a cidade tem enfrentado problemas como congestionamento, falta de espaços verdes, poluição e, o mais alarmante de todos, a cidade está afundando.

O afundamento de Nova York é resultado direto do excesso de construções e do peso das edificações sobre o solo instável. A cidade foi construída em uma área pantanosa, ocasionando a retirada de grande parte da vegetação natural, para dar lugar a arranha-céus e infraestrutura urbana, contribui para o problema.  A bomba de água das cidades, que retira água subterrânea para abastecer a população, também pode estar colaborando para o afundamento, ao retirar o líquido do solo e causar instabilidade.

Além disso, o crescimento populacional desenfreado tem sobrecarregado a infraestrutura da cidade. Segundo a ONU, a previsão é que até 2050 o nível do mar suba de 20 cm a 76 cm, dependendo se nenhuma atitude for tomada pelas autoridades e pela população. É importante ressaltar, que o superpovoamento não afeta apenas a capacidade do solo de suportar à cidade, mas também a qualidade de vida dos cidadãos. O aumento da poluição atmosférica, a escassez de áreas verdes e o estresse causado pelo congestionamento são apenas algumas das consequências diretas do excesso de população em uma área tão limitada como Nova York.

Diante desse cenário, é fundamental que medidas urgentes sejam tomadas para deter o crescimento desenfreado da cidade e preservar o solo e o ambiente urbano. O planejamento urbano deve levar em consideração não apenas o desenvolvimento econômico, mas também a sustentabilidade e o bem-estar dos cidadãos. A criação de mais áreas verdes, o investimento em transporte público de qualidade e a implementação de políticas para controlar o crescimento populacional são algumas das soluções que podem ser adotadas para evitar que Nova York afunde mais.