No século XVIII, Thomas Malthus, um economista britânico, descreveu como o crescimento populacional acontecia. Segundo ele, a população crescia em progressão geométrica e os alimentos numa progressão aritmética, chegando num ponto em que se teria “gente demais” e “comida de menos”. Dentro dessa perspectiva, o filme “Onde está a segunda?” se insere.
Nesse sentido, o filme conta a história de sete irmãs gêmeas em um mundo em que só se pode ter um filho, pois, com o aumento excessivo da população, tornou-se necessário uma política antinatalista como essa. Nesse contexto, o pai das sete filhas decide chamá-las, cada uma, de um dia respectivo da semana e, no dia do seu nome, cada menina poderia sair e, com a identidade de sua mãe, Karen Settman, conhecer o mundo lá fora.
Contudo, em uma segunda-feira, a Segunda saiu e foi para o trabalho, porém não voltou, gerando pânico nas demais irmãs, já que essas não sabiam se ela havia sido presa ou se, simplesmente, tinha bebido demais e não voltado para casa. A partir disso, as demais decidem mandar a Terça para procurar a irmã perdida, mas ela, também, não volta. Nesse momento, as outras acreditam que foram descobertas pelo sistema de fiscalização, por isso precisam fugir.
Portanto, observa-se a qualidade presente na produção, tal como um elenco bem selecionado que se encaixa muito bem no contexto da história. Além disso, percebe-se a maestria com a qual se é construído o enredo e com “plot twist” que deixa a história ainda mais interessante. Logo, recomenda-se a todos que assistam o filme.