Resenha / Por Isadora de Freitas em 27 de dezembro de 2022
Don’t Worry, Darling (“Não se preocupe, Querida”), recentemente lançado nos cinemas, é um filme que promete uma dissociação com os clichês tradicionais, trazendo, consigo, elementos da cultura romântica, mas, também, com características de um mundo utópico e fictício. Dirigido por Olivia Wilde e roteirizado por Katie Silberman, o longa conta com a participação, no elenco, de Florence Pugh, interpretando a personagem principal Alice Chambers, Chris Pine, como o antagonista Frank, e o cantor britânico Harry Styles, mais conhecido pela sua participação de 2010 a 2016 na banda One Direction, como Jack Chambers.
A obra, com 2 horas de duração, expõe a vida de Alice, uma dona de casa que, no decorrer de seus dias monótonos e repetitivos, percebe que a pequena cidade em que vive, Victoria, no interior da Califórnia, e o trabalho questionável do marido, Jack, guardam segredos perturbadores, os quais colocam a sua e a vida de todos os moradores em risco. O suspense psicológico que passa na década de 50, mostra, até então, a vida feliz e perfeita do casal Chambers, digna de um comercial de margarina, ser arruinada quando Alice começa a desconfiar de coisas estranhas omitidas pelo dono da comunidade, Frank.
O enredo da obra, além de apresentar um drama encarregado de atrair a atenção do espectador, busca retratar temas bastantes críticos ainda presentes no mundo moderno, mesmo se passando em uma época longínqua. Questões referentes à divisão de gêneros, a qual as mulheres permaneciam em casa, cuidando dos afazeres domésticos, enquanto os homens iam trabalhar e só voltavam de noite para desfrutarem da companhia das esposas e da comida feita por elas. É possível perceber, também, o egoísmo por parte de Jack em querer viver uma vida exclusivamente com sua amada e tirar o direito dela de escolha, optando, assim, em ganhar dinheiro no esquema “ilegal” que era o Projeto Vitória, que, como eles diziam: “responsável por mudar o mundo”.
Diante disso, para se ter uma reflexão melhor acerca do filme e as ideias nele contidas, vale muito a pena assisti-lo, pois a mistura do suspense com o romance psicológico, prende a atenção dos telespectadores e, no final, deixa-nos boquiabertos!
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