Votação para ministro: presidente e discussões sobre o foro privilegiado
Notícia por Sofia Egler e Nycole Schons em 18 de agosto de 2023
Publicado por João Otávio Marquez e Silva
Iniciou-se a votação para ministro-presidente, tendo em vista o impeachment do ex-ministro Pedro Príncipe. No momento da votação houve vários debates acerca do melhor candidato ao cargo, evitando os possíveis ministros que possam vir a ser corruptos e negligentes. A promotoria entra em debate após não se declararem sobre os ocorridos, sendo portanto, esse tempo cedido aos advogados. Os advogados defendem seu posicionamento a respeito da compra de votos por parte do seu cliente: Marcos da Rocha Mendes, por valorizarem o seu cargo. A advogada Rafaela Lavarini se exalta ao defender seu cliente e citar o artigo 53, onde é questionado o tempo do processo do deputado.
Durante várias vezes na sessão é questionado o fato da PGR (Procuradoria Geral da República) querer trocar de tribunal, sendo uma “retirada dos direitos do réu”. A promotoria cita o comprometimento do STF no caso, alegando ainda estar na data do processo, visto que as advogadas do réu colocaram em questão a data como sendo ultrapassada.
A doutora Rafaela Lavarini critica novamente as atitudes de seus opositores, sendo tais atos prejudiciais à legitimidade do processo e causando uma injustiça ao seu cliente. A sessão continua movimentada, com as advogadas de defesa se exaltando ao debater com a PGR ainda sobre a datação do processo. A ministra deixa de conceder “questão de ordem” por estarem usando de forma inadequada o direito cedido aos advogados e ministros.