A falta de provas determina o rumo do julgamento no STF.

Notícia por Raíssa Paião, em 19 de agosto de 2023


Publicado por Manuela Rocha Cronemberger

Sala do Supremo Tribunal Federal

No decorrer da crise, o deputado Felipe Coelho, do Partido Social Liberal (PSL), foi questionado pela defesa e acusação, a fim de encontrarem a verdade e concluírem o caso. Ele buscou responder a maioria das perguntas, mas acabou se contradizendo em algumas falas que deu em resposta à pergunta do Ministro Athos Schneider, criando ainda mais dúvidas para aqueles que estão julgando o caso. 

Em seu momento de realizar perguntas, o Ministro do Supremo, Athos Schneider, perguntou a Felipe se ele acusava o deputado Ariel Schneider, do Partido dos Trabalhadores (PT), de corrupção. Inicialmente, o acusado por calúnia disse que sim, entretanto, posteriormente, disse que o acusava de tentativa de corrupção. Esta contradição tornou difícil a interpretação do caso. Após esse momento, o deputado João Gabriel Muniz (PSL) também foi interrogado pela acusação, mas não quis responder diversas perguntas. Entretanto, nenhuma prova concreta foi apresentada ao  Supremo Tribunal Federal (STF).

Por fim, após levarem em conta as considerações finais de ambos os lados e perceberem que realmente não apresentavam provas concretas que condenassem os deputados, os ministros votaram em uma reunião interministerial e chegaram a um veredito: os deputados serão absolvidos. Ao final, a equipe de defesa dos acusados sai satisfeita. 

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