Notícia por Valentina Venâncio e Sofia Egler, em 19 de agosto de 2023
Publicado por Manuela Rocha Cronemberger
Durante seu discurso, a promotora Maria Eduarda Pitman da PGR (Procuradoria Geral da República), apresentou dados sobre os casos levados ao STF. A mesma afirma que dos 500 políticos julgados, cerca de 16 são acusados, dando a entender, de forma implícita, que o réu está recorrendo ao STF para se aproveitar de sua situação.
Rebatendo, o advogado do réu, João Pedro Nogueira, diz que se o “caso Marquinhos” não fosse julgado no STF, estaria sujeito a sofrer com a corrupção, tendo em vista o histórico do Estado do Rio de Janeiro (RJ) . Entretanto, assim que o advogado mencionou tal corrupção, foi questionado pelo promotor, Ian Goston, da PGR: “Se o caso não fosse julgado pelo STF sofreria corrupção, a mesma corrupção pela qual o réu está sendo julgado?”
Trazendo novamente à discussão a fala inicial da promotora, Maria Eduarda, os advogados do réu e os ministros a questionam sobre ofenderem o STF, acusando os ministros da corrupção que acontece no órgão. “A senhora está questionando a integridade do maior órgão judiciário do país, então se nem o maior órgão serve, como um órgão inferior pode julgar um caso desses?” Diz o advogado do réu, Enzo Palma, pedindo respeito ao órgão.
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