O ano é 2019, dia 31 de dezembro. A OMS e as autoridades chinesas emitem alertas após um estranho tipo de pneumonia ser identificada em habitantes na cidade de Wuhan, localizada na província de Hubei, na China . A doença estava, de certa maneira, ligada a comerciantes de um grande mercado local de frutos do mar, pois diversas pessoas que frequentam o local foram detectadas com a nova doença.
A nova doença, denominada pelos cientistas de COVID-19, é um vírus do tipo coronavírus que ataca principalmente idosos e crianças do gênero masculino, e também pessoas que possuem problemas relacionadas ao sistema imune. Os principais sintomas do novo coronavírus são infecções nas vias aéreas superiores, insuficiência respiratória e até alguns casos de pneumonia, de acordo com os cientistas.
Desde os primeiros casos confirmados na China, o vírus vem se espalhando rapidamente pelo globo, tendo chegado já em todos os seis continentes, exceto na Antártida, sendo os países com maior números de casos confirmados da doença até então: China, Itália, Japão e Irã. Diversos países já decretaram alerta vermelho para doença e iniciaram campanhas de saúde orientando os civis a respeito dos cuidados e das medidas que devem ser tomadas para evitar a contaminação.
O governo brasileiro, juntamente com o Ministério da Saúde e a Força Aérea Brasileira, realizaram uma operação para a retirada de brasileiros que estavam na cidade de Wuhan, disponibilizando um avião oficial para a retirada deles. Ao chegarem ao país, desembarcando na base aérea de Anápolis, os brasileiros resgatados ficaram em quarentena e sob observação em uma instalação militar na própria base aérea para identificar se houve algum caso de contaminação dentre as pessoas do grupo.
Pelos dados coletados até então, os cientistas conseguiram comprovar que a taxa de contaminação do novo coronavírus é demasiadamente alta, porém sua taxa de letalidade é consideravelmente menor do que a de outros coronavírus conhecidos pelo homem, como a MERS (síndrome respiratória do oriente médio), e a SARS (síndrome respiratória aguda grave). Apesar da cooperação entre pesquisadores e cientistas de diversas nações, ainda não foi possível encontrar uma vacina ou antídoto contra a doença, que infelizmente cresce cada dia mais. Os olhos e ouvidos de todos no mundo estão acompanhando.