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Resenha “Jojo Rabbit”

Resenha “Jojo Rabbit”

Resenhas Por Camilla Lucena, em 20/03/2020

Fonte: topmidianews.com.br

Lançado no dia 6 de fevereiro de 2020, no Brasil. Dirigido pelo diretor, ator, pintor e comediante neozelandês Taika David Waititi, também conhecido por Taika Cohen. Com 1 hora e 48 minutos de duração, “Jojo Rabbit” conseguiu mostrar, de um jeito irônico, descontraído e casual, a visão de um menino alemão de 10 anos que vive o fim da Segunda Guerra Mundial. Graças a uma ótima fotografia e um elenco dedicado, o longa recebeu o “Oscar de Melhor Roteiro Adaptado”, o “Critics’ Choice Award: Melhor Jovem Ator ou Atriz”, entre outros prêmios. Além disso, o filme ainda arrecadou, aproximadamente, 82,5 milhões de dólares ao redor do mundo. 

Na película, Jojo (Roman Griffin Davis) é um garoto muito orgulhoso de sua nação que sonha em entrar para a Juventude Hitlerista e se tornar parte do exército pessoal de seu grande ídolo, Adolf Hitler, e, para isso, segue os conselhos de seu melhor amigo imaginário, o próprio Führer alemão (Taika Waititi). Porém, os sonhos de Jojo são atrapalhados quando, durante o acampamento preparatório, o garoto sofre um acidente e acaba com cicatrizes no rosto e limitações no movimento de uma perna. Entretanto, além de ser dispensado do acampamento, o menino, inesperadamente, descobre que sua mãe, Rose (Scarlett Johansson), está abrigando Elsa (Thomasin McKenzie), uma garota judia, no quarto de sua falecida irmã. Sem esperanças de se tornar um soldado na guerra, Jojo se aproxima de Elsa para obter informações sobre os judeus, com o objetivo de escrever um livro sobre como reconhecer ‘o inimigo’ e entregá-lo a Hitler. Mas, por conta de sua relação com a garota, Jojo começa a questionar as decisões do governo alemão e se perguntar o que realmente é certo. 

O longa, ainda que muito bem produzido, não é do tipo que agrada a todos os gostos, uma vez que procura fazer piadas com os momentos mais inapropriados e mostrar alguns costumes condenáveis do regime nazista, como as queimas de livros, como ações divertidas, que agradavam a quem participava. Por um lado, mesmo com todo o tom de comédia, o filme não deixa de criticar, fortemente, toda alienação, tristeza e destruição – não só da Alemanha, mas de inúmeras famílias que perderam membros para o exército nazista, para os campos de concentração – causadas pelo Estado alemão e pelo conflito mundial. Portanto, para aqueles que procuram um filme descontraído, mas que têm maturidade para lidar com a forma que o Nazismo é tratado e entender as críticas, “Jojo Rabbit” é a escolha perfeita. Mesmo sendo sobre a Segunda Guerra Mundial, o filme não apresenta comprometimento com fatos históricos, logo, para os que preferem filmes historicamente consistentes, esse filme pode ser uma escolha equivocada. 

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Camilla Lucena

Olá, veja a minha página: https://www.folhaunica.com.br/nossa-equipe/camilla-lucena/

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