Não há jogo, mas tem combate

Não há jogo, mas tem combate

Esporte Por Lucca Bernardes, em 21/05/2020

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Foto: Edson Lopes Jr/Secom/SP

A interrupção das atividades, por tempo indeterminado, mudou o cenário e o dia a dia dos principais estádios de futebol no Brasil. Arquibancadas vazias, gramado intacto, e corredores fantasmas: a realidade dos estádios desde que as competições foram suspensas para evitar aglomerações de pessoas e, desse modo, conter a contaminação do Covid-19. Prefeituras e governantes iniciaram o preenchimento de acordos para usar estádios como hospitais e postos de vacinas.

Muitos dos estádios que foram construídos ou reformados para a Copa do Mundo de 2014 ganharam um título mais importante ainda, esse de ficar à disposição para improvisar um hospital. O estádio mais caro do país, o Mané Garrincha, já aderiu a nova função. O Maracanã foi outro que foi palco da final da Copa e hoje tem esse papel. Outros estádios como o Pacaembú (em São Paulo), Presidente Vargas (em Fortaleza), Canarinho (em Boa Vista) já têm leitos prontos.

São muitos clubes que deixaram a disposição seus estádios, aumentando ainda mais a força de combate contra o novo Coronavírus. É erguida uma estrutura simples, com por volta de 200 leitos, que são rapidamente finalizados e que aliviam os hospitais, os quais estão ficando sobrecarregados com a demanda intensa. Fora do Brasil, o Santiago Bernabéu (casa do Real Madrid), o Monumental (no Uruguai) e o Milênio (em País de Gales) são exemplos fortes desse método de combate.

Tudo está sendo emergencial e qualquer esforço é necessário, então a previsão mostra que cada vez mais clubes se mostrem disponíveis pra ajudar e montar um ambulatório dentro das suas praças esportivas.

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