O poder da voz de um reality

O PODER DA VOZ DE UM REALITY

Reflexões / Por Bruna Andrade em 4 de maio de 2020

Neste momento de pandemia, a busca das pessoas por entretenimento se tornou uma necessidade. Uma atração que apresentou os maiores números e repercussões foi o reality show Big Brother, em sua versão brasileira, Big Brother Brasil, sendo produzido e exibido pela Rede Globo, desde 2002.

Finalizada a 20º temporada em abril, o programa se baseia no confinamento dos participante durante no máximo três meses, com eliminações semanais. Dentro da casa, os confinados são gravados e filmados a todo tempo, disputando, ao longo do jogo, o prêmio de R$ 1,5 milhão. Cabe ao público assistir e participar ativamente do programa durante as votações de eliminados e formação de torcidas.

Nesse ano, em especial, ocorreu a inclusão de participantes convidados pelo programa, os “influencers”.  Isso provocou um diferencial, já que houve grandes movimentações nos paredões dessa temporada, que obteve a contagem de mais de 1,5 bilhão de votos, garantindo a vaga desse episódio no tópico de “recorde votos em um reality” no “Guinness Book” (Livro de Recordes).

O reality, anteriormente tido como “superficial”, hoje deu abertura para a consolidação de movimentos, discussões sobre a representação de minorias e defesa de posicionamentos. Por meio de conversas e situações vividas na casa, conceitos não tão aprofundados vieram à tona e puderam motivar grande curiosidade nos telespectadores, reforçando ideias do feminismo e da equidade, por exemplo, que atualmente são definições que não podem ser esquecidas.

Finalmente, o BBB 20 teve também mais um fator significativo: o nosso confinamento devido ao COVID-19. Tal condição fez com que o programa se popularizasse ainda mais e estabelecesse, a partir de sua exibição diária, consideráveis respostas do público, se propagando em todos os meios de convívio.

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