Atualidades / Por Giovana Sá em 16 de julho de 2020
O Iluminismo, movimento político-cultural, nos forneceu heranças que são usufruídas
até mesmo nos dias atuais. Heranças essas que nos possibilitaram direitos, os quais
teoricamente deveriam ser utilizados e defendidos de maneira aberta e igualitária. No
entanto, por influências de um mundo globalizado e tecnológico, a utilização de tais direitos anda caindo no campo da tirania, sendo defendido de maneira equivocada com um único intuito: “lacrar” na internet.
Em primeiro plano, quem nunca postou uma foto polêmica no Instagram ou fez aquele textão no Twitter esperando ser reconhecido ou receber vários likes? Eu, particularmente, acredito que as relações atuais têm sido movidas por meio desse “reconhecimento virtual”, o que resulta em um egoísmo e um egocentrismo exagerado dentro das relações interpessoais permitindo, portanto, ações e defesas que condizem apenas com as individualidades e direitos pessoais como, por exemplo, a defesa de alguma tese de maneira equivocada visando apenas reconhecimento e fama dentro desse mundo virtual.
Em segundo plano, vale salientar que apesar de já termos alcançado várias conquistas
como sociedade e até mesmo grandes feitos por meio de nossos posicionamentos e
imposições de direitos, continuamos a ver pessoas que não reconhecem esse pensamento coletivo, mas que permanecem em uma sociedade cada vez mais, como diria o estudioso Emille Durkheim, orgânica e individualista ao ponto de distorcer nossos direitos e conquistas apenas em prol de likes e visualizações. Pessoas que, a meu ver, fazem de tudo para que se tornem até mesmo mais importantes que o próprio direito, feito ou ideologia distorcida para uma valorização pessoal.
Portanto, é notório para mim que na realidade em que vivemos, a busca pela fama se
tornou para muitos, até mais importante e requisitada que as nossas conquistas passadas e direitos adquiridos, que o orgulho está cada vez mais presente e que “lacrar” na internet se tornou mais importante do que dizer ou defender a verdade. Deixamos de utilizar nossos posicionamentos para um bem coletivo e passamos a usufruir deles para alimentar o nosso próprio ego, e é assim que se apresenta a nós a sociedade virtual do século 21.
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