O aumento da discussão entre políticos sobre a volta de comércios, escolas e interação social.
Ultimamente, a discussão sobre voltar ou não às ruas vem sendo algo bastante comentada por políticos e pesquisadores. O mais preocupante é que discutem sobre voltar à ativa pensando, apenas, em como o comércio e a economia estão sendo prejudicados. E como a sociedade fica?
Há mais de um mês, estamos enfrentando medidas de isolamento social, algo que realmente se tornou necessário, devido às situações que ocorreram em outros países, como a Itália, que já sofreu com mais de 15.000 mortes por causa do coronavírus. Essas medidas servem como um meio de prevenção ao vírus, sendo a principal delas evitar que se formem aglomerações, seja em escolas, seja em comércios. Mesmo que o número de infectados tenha aumentado no Brasil, alguns políticos e o próprio Presidente da República ainda acreditam que o vírus causa apenas uma “simples gripezinha” e que não deveríamos manter tudo parado.
Vivemos em uma sociedade capitalista, em que muitos não fazem mais questão de ver as pessoas ao seu redor, mas se dedicam ao máximo para manter seus próprios bens, ou seja, suas riquezas. O mundo, durante esse difícil período, aprendeu que nem todo dinheiro pode parar essa doença se não trabalharmos juntos, mas fisicamente separados. Os políticos parecem não acreditar nessa questão, porque, ao que parece, a economia não pode parar. Porém, é impossível manter uma sociedade com o comércio e economia funcionando em meio a uma pandemia, mesmo que todos nós precisemos nos manter.
Tachar uma epidemia como uma “simples gripezinha” e achar que o Brasil deve voltar ao normal, tendo o número de casos da Covid-19 e mortes aumentando, é, no mínimo, desrespeitoso com todos que estão contribuindo com as medidas de isolamento. Ainda não estamos preparados para voltar à ativa, estamos passando pelo momento de pico da doença. Ficar em casa e cuidar da saúde é primordial, porque, sem ela, talvez, no futuro, não consigamos manter a tal da economia.