RESENHA CRÍTICA SOBRE O FILME “1917”
Inspirado pelos relatos de guerra que seu avô lhe contava quando criança, o diretor britânico Sam Mendes produziu recentemente o filme “1917”, ganhador de dezenas de prêmios e indicado ao Oscar 2020. Mendes foi nomeado Melhor Diretor em 2000 e, mais recentemente, comandou produções como “007 – Operação Skyfall”. Contando com um elenco de mais de 500 participantes – dentre eles Dean-Charles Chapman (Game of Thrones) e Benedict Cumberbatch (Doutor Estranho) -, “1917” já faturou mais de 140 milhões de dólares e, dentre eles, 80 milhões apenas na bilheteria americana.
A obra se passa durante a Primeira Guerra Mundial, em que o exército inglês avança pelas terras inimigas quando descobre uma armadilha alemã visando uma das tropas britânicas. Assim, começa a jornada do cabo Blake, das tropas inglesas, que, junto de seu escolhido companheiro de viagem, cabo Schofield, deve atravessar a terra de ninguém despercebido e avisar a tropa ameaçada antes que seja tarde demais. Para tornar tudo mais emocionante, descobrimos que o irmão do cabo Blake está na tropa ameaçada, e, se eles falharem, não só seu irmão como mais 1.600 soldados ingleses morrerão.
O longa é cheio de surpresas e é cativante ao longo de cada minuto de suas duas horas de duração. É o tipo de drama que capta o sofrimento da batalha e, ao mesmo tempo, faz com que o espectador interaja com o filme, torcendo para que os irmãos se encontrem no final. A trilha sonora – também indicada ao Oscar – intensifica cada momento de forma sutil, mas coerente, conforme a necessidade da cena, seja esta de ação ou mais sentimental. Recomendo a todos que tiverem a oportunidade de assistir.