Entrevistas, Saúde / Por Ester Cristine em 21 de setembro de 2020
O Distrito Federal está com mais de 2 mil mortes, a região mais afetada é a Ceilândia com 39 óbitos. O hospital regional de Ceilândia será exclusivo para tratamento da doença. Segundo enfermeiros que atuam no HRC neste momento de pandemia, o sentimento é de “tristeza” e “frustração” para todos.
“Quando se fala em COVID-19, acho que todo profissional da saúde já fica assustado. É uma doença nova que surgiu no mundo, uma doença que traz incertezas e frustrações. Tenho que estudar novos protocolos quase todos os dias, ainda não tenho muito conhecimento científico ainda. É muito triste quando você perde alguma ou algum paciente para o coronavírus, porque é muito angustiante você vê o paciente com dificuldade respiratória e todos os profissionais que estão em volta tentam fazer de tudo, e quando eles terminam de fornecer o suporte, o paciente falece” , afirmou o técnico de enfermagem, Fabricio de Melo.
“Lidar com o coronavírus têm sido muito difícil. No meu setor, estamos lidando com pacientes pós covid-19, ou seja, são pacientes que estão chegando da UTI depois de um tratamento de 20 a 30 dias com o tubo respiratório. Não tem sido fácil, mesmo com a intubação nos pacientes, muitas vezes eles não resistem, e nós não conseguimos aguentar essa pressão. Muitos profissionais estão ficando doentes psicologicamente, mesmo com todo apoio da medicina do trabalho”, disse a enfermeira e docente da ESCS, Regina Barros.
Os profissionais da saúde não estão mais aguentando toda a pressão exercida no hospital, são inúmeras vidas morrendo, milhares de vidas em luto neste momento catastrófico.
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