Três mulheres que marcaram a história com sua loucura

TRÊS MULHERES QUE MARCARAM A
HISTÓRIA COM SUA LOUCURA

Biografia por Ana Carolina Cordeiro Pires em 30/6/2021

O “gaslighting” trata-se de uma violência psicológica contra a mulher, que causa instabilidade emocional, em que a vítima é manipulada a ponto de duvidar de suas percepções. Uma das frases mais comuns dos praticantes de gaslighting é “Ela era louca”, que normalmente busca desmoralizar a mulher e distorcer a história para benefício do abusador. Com essa seleção de mulheres, conheça agora quem eram, de fato, mulheres loucas.

A CONDESSA SANGRENTA

Na Hungria do século 16, Elizabeth Bathory se casou com o príncipe Ferenc Nádasdy, que, ausente no campo de batalha, deixou suas propriedades aos cuidados da esposa. A condessa ordenava que seus servos trouxessem camponesas para sua propriedade, em que cerca de 600 jovens foram torturadas e mortas. Corriam boatos ainda de que Elizabeth banhava-se com o sangue das vítimas em uma tentativa de rejuvenescer, mas sem nenhuma comprovação até hoje.

Após o testemunho de 300 servos, padres e camponeses, a Condessa Sangrenta foi sentenciada à prisão. Alguns historiadores defendem a inocência de Bathory, alegando que as acusações eram infundadas e que teriam sido feitas somente para que a mulher não tivesse mais poder sobre os negócios do marido.

CATHERINE MONVOISIN

Também apelidada de “La Voisin”, a francesa interessada em alquimia lia fortunas e produzia afrodisíacos que, se ingeridos em grandes quantidades, eram letais. Suas poções fizeram com que ela conquistasse clientela na corte francesa do século XXVII. Além de promover rituais que envolviam sacrifícios de dezenas de infantes, a cruel tinha como principal freguesa a amante do rei Luís XIV, Montespan, que até encomendou a morte do monarca e de sua outra amante. Monvoisin confessou seus crimes e foi condenada à morte em 1680.

RANAVALONA I

Após o pai de Ranavalona descobrir um complô contra o rei de Madagáscar, a jovem foi adotada e se tornou rainha logo que se casou com o filho do rei, Radama. Depois da morte do marido, Ranavalona se tornou uma tirana, torturando aqueles que julgava serem infiéis e expulsando missionários cristãos de seu país. Ademais, assemelhando-se à Calígula, torturou e assassinou os cristãos de seu país de maneira brutal. A tirana ainda submeteu 50 mil pessoas a uma caça de búfalos, resultando na morte de 10 mil delas por fome e exaustão. Ao contrário das outras mulheres da lista, Ranavalona não sofreu punições pelos seus crimes.

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