Joana D’ Arc: uma bruna ou uma salvadora?
Dissertação por Maria Eduarda Abramides em 15 de abril de 2024
Publicado por Giovanna Bernardes
Joana D´arc foi uma francesa considerada heroína por seu país, liderou as tropas de Carlos VII na guerra dos cem anos e foi executada pelos ingleses um tempo depois. Diversas mulheres se inspiram nela, já que a mesma desafiou o estereótipo de que mulheres só trabalham em casa, quebrando muitas barreiras para a época em que vivia. Muitas pessoas ainda a admiram, mulher forte e poderosa. Joana dizia que tinha visões dadas por Deus e afirmava que foi assim que ela ajudou a vencer a guerra.
O país estava em guerra, a fome e a peste só aumentavam. Ela se viu na obrigação de ajudar o seu tão amado povo. Em suas visões, era orientada a tomar partido da guerra contra os ingleses para expulsá-los da França e para garantir a coroação de Carlos VII, o rei da França. Assim, aos 16 anos decidiu entrar para o exército, porém, o comandante não aprovou sua entrada. Após muita persistência e ajuda do povo, ela conseguiu entrar no conflito e ajudou a França a vencer duas vezes. Contudo, alguns historiadores acreditam que ela não participou ativamente do combate, apenas ajudou a montar estratégias. Mas, seja como for, Joana teve um papel de extrema importância na guerra dos cem anos.
Naquela época, não era possível imaginar uma mulher lutando, muito menos comandando uma operação, parecia um sonho ou, para muitos, era considerado um milagre. Suas visões e sua ajuda fizeram com que ela fosse canonizada pela igreja, ou seja, considerada uma santa. Expressões populares muito conhecidas são “mulheres têm uma intuição forte” ou “mulheres têm um sexto sentido”, muitos acreditam que essas suposições foram graças a ela e à sua forte influência.
É possível perceber que sua vitória abriu muitas portas no trabalho feminino, sendo um passo a mais para tentar conseguir igualdade de gênero.