Entenda o que está sendo discutido no comitê “Execução de pena após condenação em segunda instância”
Notícia por Clara Ribeiro em 23 de agosto de 2024
Publicado por Lahaina Lunna
![](https://www.folhaunica.com.br/wp-content/uploads/2024/08/AD_4nXcLX34PpnYN5raRUaVwQeXOiHJILkQQ6P4HS8N1_Fu6EMSmpogmox_6ly2180uFEeKR8_d3WJW8L9GVmyFPl7ng7pq7M1lf2kvdae-BSFE8Yw4NSAZ7rmA82D3dRDvGFu4rOoQLTNpHp_NTZU7ynIDqETUC_keyirCGriRnCxSCzyx40v6f_A-1024x768.jpg)
Inicialmente, ao falarmos sobre condenação em segunda instância, significa que o réu, após ser condenado na primeira instância – julgado, inicialmente, por um juiz singular , recorreu da decisão. Nesse sentido, o tribunal de segunda instância revisa o caso e pode tanto manter quanto alterar a condenação.
Dessa forma, o comitê se baseia em debates jurídicos contra ou a favor da Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC), discutindo se uma pessoa pode começar a cumprir a sua pena após uma condenação criminal, especificamente se isso pode ocorrer após uma condenação em segunda instância ou somente após o trânsito em julgado, quando não há mais possibilidade de recurso.
Portanto, o julgamento da ADC é feito de forma colegiada pelos ministros do STF e, no comitê, a OAB e o IBCCRIM sustentam a favor, enquanto a PGR e a AGU sustentam contra. Casos como o de Luiz Estevão foram citados no debate por um dos ministros para exemplificar a tese de que a ADC foi usada para prolongar o julgamento.
Após o final da primeira sessão, foi convocada uma reunião fechada dos ministros, na qual eles discutiram os posicionamentos do tribunal. O que se espera da segunda sessão são discussões diretas em prol de uma decisão.