Resenha por Thiago Boratto em 10 Setembro de 2024
Publicado por Maria Clara Vidal
No ano de 2009, foi lançada uma animação estilo “stop-motion” sobre uma garotinha chamada Coraline, que acaba de se mudar com seus pais para uma nova casa longe de tudo da sua antiga vida. Lá, ela entra em contato com um portal que a leva para outro mundo: por meio de uma portinha na parede, ela para em uma réplica de seu mundo, mas tudo é maravilhoso e parece um sonho.
Agora, em agosto de 2024, esse filme foi relançado nos cinemas em comemoração ao aniversário de 15 anos do filme. Esse feito atraiu um número gigantesco de fãs da obra, sendo a maioria jovens. Essa obra é muito bem pensada e executada no contexto juvenil atual. Dessa forma, a animação aborda temas como confiança nos próprios pais, a idealização de uma realidade perfeita, a ilusão acerca disso e, até mesmo, ensina aos espectadores a dar mais valor à sua vida atual: a vida real e o presente. Não só nos significados do contexto, ou interpretações pessoais cada vez mais profundas e subjetivas, mas também representa um esforço gigantesco na produção desse filme, visto que é uma animação feita com bonecos reais e fotos “stop-motion”. Tendo em vista todos esses aspectos, os jurados do Oscar reconheceram o tamanho valor que a obra possui. Além disso, o filme esteve na competição para prêmio de Melhor Animação Longa-Metragem na Edição de 2010, sendo o grande vencedor do prêmio. Dirigido e escrito por Henry Selick, o filme conquistou e ainda conquista o coração de inúmeras pessoas, que se apaixonam pela causa, ideologia e situação que a garotinha de cabelo azul passa durante suas quase 2 horas de filme. Caso não tenha assistido ao filme ainda, vale a recomendação! Coraline é de fato uma obra-prima!
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