O individualismo e o egoísmo gerados pelo anseio de ter um corpo em perfeitas condições até o final da vida tiram de pessoas necessitadas a chance de sobreviver e construir dias futuros.
A questão da doação de órgãos realmente não é assunto novo em nosso país, visto que tal ação beneficente, surgida em 1964, no Rio de Janeiro, já salvou milhares de vidas desde que foi criada.
Penso que não temos nada a perder com esse tipo de doação, principalmente quando se trata de casos de óbito em que os órgãos permanecem conservados, em perfeito estado, e que a morte teve por justificativa outra causa.
Afinal, o que você tem a ganhar indo para o caixão com todos os seus órgãos em perfeitas condições? E agora me diga, quanto bem você faria a outras vidas se não os levasse?
Essa é a questão principal! Você, em tal caso, já estará morto, mas o seus sistemas vitais ainda podem salvar a vida de vários pacientes dependentes.
Dessa forma, em vez de deixar essas preciosidades de comida para bactérias decompositoras, minhocas ou outro fator que nos deixa puro osso, tenha a oportunidade de fazer o bem e ajudar a quem não tem, consentindo doar seus órgãos caso alguém precise.
Atenciosamente,
Uma aluna.
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