Durante o início da pandemia, em março de 2020, houve a ocorrência de diversos desempregados e muitos profissionais do mundo todo que, ainda que estivessem tentando trabalhar, tiveram que aderir ao modelo de trabalho remoto. Embora tenha sido uma mudança sem planejamento e muitas vezes sem a estrutura adequada, a experiência serviu como uma ponte para novas oportunidades, visto que muitas empresas já adotaram o trabalho remoto, principalmente os dos setores de tecnologia.
Diferente do teletrabalho ou do trabalho remoto que não tem controle sobre a jornada trabalhada, o “Home Office” pode ser controlado. Na condição da pandemia do Coronavírus, o home office está se equiparando ao trabalho externo e tem tendência de permanecer na maioria das companhias. Poucas pessoas sabem, mas o Home Office não é novidade no setor público. Muito tempo antes da pandemia, alguns órgãos já tinham colocado em ação essas políticas de teletrabalho. É o feito, por exemplo, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal. Inesperadamente, os resultados foram tão surpreendentes que, em março de 2017, a implantação definitiva foi aprovada.
Para muitos, o Home Office veio para acrescentar, pois se obtém maior independência, redução de custos, planejamento dos próprios rendimentos, mais proximidade com a família, redução do estresse do trânsito, otimização de atividades e atendimento ao cliente 24 horas por dia. Porém, para outros, já está virando pesadelo, passa-se a ter tendência ao isolamento social para quem mora sozinho, preconceito no mercado formal, perda da privacidade pessoal, a possibilidade de excesso de carga de trabalho, dificuldades de obtenção de créditos e interferência de assuntos domésticos nos assuntos profissionais
Dado o exposto, a introdução do home office na vida cotidiana apresentou muitos desafios, tanto para a empresa quanto para os colaboradores, necessitando uma adaptação ao novo quadro. No entanto, foi percebido que as empresas estão expondo que os desafios estão sendo superados e que é possível acatar com o home office após a pandemia.